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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Álcool e Gravidez

A ingestão de bebidas alcoólicas por uma mulher grávida pode trazer sérios problemas para a saúde e desenvolvimento do bebê.
O álcool atravessa facilmente a placenta, mantendo-se em elevada concentração no sangue do bebê, e por muito mais tempo, visto que este não consegue metabolizá-lo, ao contrário do que acontece com a mãe. Como o álcool produz o seu efeito tóxico a nível da divisão celular, o risco de malformações no feto é mais elevado nos primeiros meses de gestação (inicio da formação e desenvolvimento dos órgãos). 
Os problemas mais graves, resultantes da ingestão de álcool na gravidez, são o risco aumentado de aborto (cerca de 2 a 4 vezes superior, entre o 4º e 6º mês de gestação), o risco de ter um nado morto ou de ter um bebê que sofra da síndrome fetal alcoólica.
Ainda não se conseguiu estabelecer a quantidade de álcool a partir da qual se torna potencialmente tóxica para o feto, mas sabe-se que quantidades muito pequenas de álcool, principalmente nos 3 primeiros meses de gravidez, são suficientes para prejudicá-lo.
Um estudo realizado pela Universidade de Detroit (Wayne State University) afirma que crianças filhas de mães que consumiram álcool durante a gravidez, mesmo que moderadamente, têm mais probabilidade de desenvolver comportamentos agressivos, problemas de atenção, de concentração e de memória. De acordo com estes investigadores, o simples acto de ingerir uma bebida alcoólica, em média, por semana, durante a gravidez, triplica o risco de essas crianças virem a desenvolver um comportamento delinquente. Existem ainda estudos que comprovam que a estas crianças se lhes associa impulsividade excessiva, hiperactividade, comportamentos sociais errados e maior propensão para consumo de substâncias ilícitas.
Uma das consequências mais graves da ingestão excessiva de álcool na gravidez é, sem dúvida, a síndrome fetal alcoólica. Esta resulta de um conjunto de distúrbios, a nível mental e físico, que se manifestam na criança.
A síndrome fetal alcoólica caracteriza-se por:
  • Dismorfia na face (deformações faciais) típicas desta síndrome;
  • Atraso no crescimento, a nível intra-uterino e após o nascimento;
  • Alterações na visão e audição, podendo desenvolver surdez ou alterações da linguagem;
  • Lesões no sistema nervoso central das quais resulta atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades de aprendizagem, de atenção e memória, distúrbios de comportamento;
  • Outras anomalias a nível cardíaco, esquelético ou dos órgãos genitais.
Não encare a ingestão de álcool, principalmente durante a gravidez, de ânimo leve. Pois como se tem vindo a comprovar, consequências muito graves podem daí resultar. Como não estão determinados níveis seguros para a ingestão de álcool durante a gravidez, o correto será a mãe não consumir bebidas alcoólicas durante este período. Não arrisque!








Postado por:Heloísa nº16 e Bruna nº7

Síndrome da Abstinência Alcoólica

síndrome da abstinência alcoólica (SAA) consiste em um grupo de sintomas que um indivíduo apresenta quando há uma interrupção abrupta da ingestão de bebida após o consumo em excesso da mesma por um longo período de tempo.
Esta síndrome é mediada por diferentes mecanismos. O equilíbrio neuroquímico cerebral é mantido pelos neurotransmissores excitatórios e inibitórios. O principal neurotransmissor inibitório é o GABA, que atua através do neurorreceptor GABA-A. Já o principal neurotransmissor excitatório é o glutamato, que tem como neurorreceptor o N-metil-D-aspartato (NMDA).
O álcool leva ao aumento do efeito do GABA no neurorreceptor GABA-A, ocasionando uma excitabilidade cerebral global diminuída. A constante exposição ao álcool (exposição crônica) resulta em uma diminuição compensatória da resposta do GABA no neurorreceptor GABA-A, percebida pelo aumento da tolerância dos efeitos do álcool.
As manifestações clínicas desta síndrome variam desde leve até muito grave, podendo levar à morte. Os sintomas costumam aparecer logo ao acordar, uma vez que há a diminuição da concentração de álcool na corrente sanguínea durante o sono. A severidade da sintomatologia também fica na dependência de fatores como idade, genética e, a maisimportante, o grau de consumo de álcool e tempo de uso do mesmo.
Dentre as manifestações clínicas estão:
  • Agitação,
  • Alucinações;
  • Anorexia;
  • Ansiedade e ataques de pânico;
  • Confusão;
  • Catatonia;
  • Tremores;
  • Fraqueza;
  • Depressão;
  • Excessiva sudorese;
  • Alterações de humor;
  • Diarreia;
  • Cefaleia;
  • Hipertensão;
  • Insônia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Palpitações;
  • Taquicardia;
  • Convulsões e morte.
O diagnóstico da SAA é clínico, sendo feito quando há o surgimento de alguns dos sintomas citados acima, após o indivíduo suspender o uso de álcool, quando o mesmo consome esta substância em excesso por muito tempo. Não existe um exame específico para diagnosticar esta síndrome. Contudo, o médico deve solicitar alguns exames de sangue para verificar os danos causados pelo álcool ao fígado, coração, nervos dos pés, células sanguíneas e sistema gastrointestinal.
Para um diagnóstico correto é imprescindível que o paciente seja honesto com o médico quanto ao exacerbado consumo de álcool.
O tratamento pode ser feito com o uso de fármacos eficazes na gestão dos sintomas, bem como na prevenção de convulsões. Dentre os medicamentos utilizados estão os benzodiazepínicos, anticonvulsivantes, antipsicóticos, barbitúricos, dentre outros. Também se recomenda fazer a suplementação de nutrientes, como vitaminas e certos minerais, pois, comumente, os pacientes que consomem álcool em excesso apresentam deficiência em diversos nutrientes, fato que pode causar complicações graves durante a abstinência de álcool.



Álcool - O que è ??


Álcool

alcool-cervejaO que é?

Álcool também é conhecido como birita, goró, mé, gole (tomar uns goles), beber, chapar, entre outros.
Álcool é a mais antiga e mais usada droga. Ele é um alterador o temperamento e é depressor mas em pequenas quantidades age como estimulante.

Tomando álcool

Álcool é feito quando o açúcar e outros carboidratos são fermentados (geralmente com a ajuda de fermento). Bebidas podem ser feitas de grãos (malte faz uísque, cevada faz cerveja, centeio faz vodka), frutas (uvas fazem vinho, maçãs fazem cidra) ou vegetais (batata faz vodka, sisal faz tequila, cana-de-açúcar faz cachaça).
O efeito é mais forte num estômago vazio. Misturando tipos diferentes de bebidas te deixam mais bêbado e acaba dando uma ressaca pior.

Altos e baixos

Álcool aumenta a animação, fazendo você mais feliz ou mais afetivo se você já se sente assim. Ele pode relaxar você, diminuir as inibições e tornar você mais mais sociável e confiante. Se seu astral está baixo, o álcool pode deixar ele mais baixo ainda. É bem conhecido por estimular as pessoas a causar agressões. Quando a bebida diminui as inibições, pode colocar você em risco de machucar e afetar seus julgamentos.
Por ser um depressor, álcool diminui as reações do seu corpo, causando fala embolada, falta de coordenação, visão embaçada, sonolência ou desmaio. Outros efeitos indesejados são vômito e desidratação (falta de água no corpo é a maior causa de ressacas). Altas doses causam apagões (não lembrar o que aconteceu) e doses muito altas podem causar envenenamento por álcool, que pode matar.

alcool-champagneSexo e álcool

Álcool pode  diminuir suas inibições e fazer você se sentir excitado e sexualmente confiante. Ele pode também fazer a pessoa menos travada, mais afetiva, sexualmente direta e querendo experimentar. O efeito anestésico pode diminuir tanto o apetite sexual como a capacidade de ter ereções.
Como a bebida afeta o julgamento das pessoas, isto pode fazê-las mais propensas a arriscar durante o sexo, incluindo pegar ou passar HIV. O álcool pode acabar com o controle do que você faz sexualmente, ou então você poderá não se lembrar do sexo que fez.

Um relacionamento de longo prazo?

Álcool é uma toxina de nível baixo (razão pela qual ele danifica o coração e o fígado em grandes bebedores e porque mulheres grávidas não devem beber).
Beber muito por muito tempo pode trazer problemas, como doença do fígado, câncer (da garganta, boca e fígado) e danos no cérebro. Beber em excesso mata milhares a cada ano.
O vício pelo álcool pode ser físico (os ‘tremores’ são um sintoma da fissura) ou psicológico (te dando um desejo enorme de continuar bebendo).

É bom saber

Beber água entre um copo ou outro de bebida alcoólica e antes de dormir evita a desidratação e os sintomas da ressaca.
Álcool pode fazer a ansiedade, depressão ou os problemas para dormir piores, então deve ser tratado com cuidado se você é vulnerável a estes.
Café não te deixa sóbrio. Apenas quando o álcool sair do seu corpo com o tempo que sim.

A lei

Para comprar bebida alcoólica você precisa ter 18 anos ou mais.
No Brasil, com a nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, proíbe a ingestão de qualquer quantidade de álcool pelos motoristas. Antes desta lei era possível beber cerca de 2 copos de cerveja que a pessoa estaria dentro do limite de 60 decigramas de álcool por litro de sangue. Hoje, até um bombom de licor pode te denunciar.
A fiscalização é feita através de bafômetros. Se a pessoa se recusar a soprar no aparelho e existir fortes indícios de embriaguez, o policial pode encaminhar o motorista para a coleta de sangue ou pedir o exame por um médico-perito.
Quem for flagrado com uma dosagem superior a 0,2 gramas de álcool por litro de sangue (equivalente à ingestão de menos de uma lata de cerveja ou um cálice de vinho) pagará multa de 957 reais, receberá sete pontos na carteira de motorista e terá suspenso o direito de dirigir por um ano. Aqueles cuja dosagem de álcool no sangue superar 0,6 g/l (duas latas de cerveja) deverão ser presos em flagrante. As penas poderão variar de seis meses a três anos de cadeia, sendo afiançáveis por valores entre 300 e 1.200 reais. Os infratores também perderão o direito de dirigir por um ano.

Problemas com bebida

A maioria das pessoas com problemas com bebida na verdade não são alcoólatras. Muitas bebem apenas alguns dias na semana mas aí bebem em excesso.
Seu hábito de beber (ou o de alguém próximo a você) é um problema? Estes podem ser uns sinais:
  • Ficar tentando parar de beber
  • Ficar puto se as pessoas comentam o quanto você bebe
  • Se sentir culpado por beber
  • Precisar de uma bebida logo pela manhã
Se alguém está com ‘os tremores’ isto significa que ele é ‘dependente de álcool’ e ficar sem álcool de uma vez pode ser perigoso – consulte um médico.

                                                             Júlia  - 23.
                                                            Fonte: http://www.quedroga.com.br/toxicos/alcool


*a nossa turma (6° ano E) foi visitar o museu de drogas de taguatinga com a professora Sonali. Assistimos a uma palestra e depois fomos ver como eram essas drogas. Aprendemos os sintomas causados por cada uma delas. O nosso grupo é sobre ácool, por isso estamos postando curiosidades sobre esse assunto!

postado por: Bruna e Heloísa do 6°E
números:7 e 16

Álcool: Conceito e Histórico

24/08/2009
Álcool, é um líquido incolor, volátil, com odor característico, obtido através da fermentação de uma solução que contenha açúcar. O álcool etílico ou etanol, encontrado em todas as bebidas com teor alcoólico, é uma droga psicotrópica, lícita, que satisfaz temporariamente uma necessidade de euforia, proporcionando um alívio temporário de tensões psicológicas ou físicas.

Alcoolismo é uma síndrome da dependência (conjunto de sintomas) conseqüente ao uso excessivo e prolongado do etanol, caracterizada por evolução típica e sequelas específicas.

As bebidas alcoólicas têm sido usadas desde o início da civilização humana, constando da história dos mais variados povos. Sabe-se, no entanto, que as bebidas mais antigas, são a cerveja e o vinho, que possuiam conteúdo alcoólico relativamente baixo. Na Idade Média, os Árabes introduziram na Europa a técnica da destilação, ao mesmo tempo em que disseminava-se, naquele ambiente cultural, a crença de que o álcool era o remédio para todos os males. Hoje, sabe-se que o uso terapêutico do álcool é muito reduzido, enquanto que seu uso social é imenso.


TIPOS DE ÁLCOOIS
Álcool etílico ou etanol:
Encontrado em todas as bebidas.

Álcool metílico ou álcool de madeira ou metanol:
Usado como solvente.

Álcool isopropílico:
Usado como antiséptico externo.

Glicerina (triálcool):
Usado na fabricação de sabonetes, medicamentos, tintas, explosivos, etc.


UTILIZAÇÃO COMERCIAL
Os álcoois, em geral, são utilizados comercialmente como combustíveis, solventes, na limpeza doméstica e como componentes nas bebidas alcoólicas.


CLASSIFICAÇÃO DAS BEBIDAS QUANTO AO TEOR ALCOÓLICO (%)
Fermentadas: Produzidas a partir de grãos e frutas.
Ex: cerveja ( 3-9%)
Vinho ( 12%)
Vinho encorpado ( 20%)

Destiladas: Resultantes da destilação de bebidas fermentadas.
Ex: uísque ( 40-50%)
Conhaque (45-55%) e aguardentes (48%).

Compostas: Resultantes da combinação entre bebida fermentada e destilada, contendo substâncias aromáticas.
Ex: Gin (48%)
As impurezas das substâncias aromáticas contribuem para o aparecimento da ressaca.


UTILIZAÇÃO MÉDICA
O álcool etílico e isopropílico são usados como antissépticos externos.

A glicerina é usada em medicamentos.


CONSUMO DO ÁLCOOL PELA POPULAÇÃO
A ONU considera o alcoolismo como a doença de maior extensão no mundo. Segundo estatística das Associações dos Alcoólicos Anônimos (AAA), o álcool é o responsável por 54% dos acidentes de trânsito no país, 51% dos acidentes do trabalho, 20% dos pedidos de divórcio, 60% das ocorrências policiais, e é a 3ª causa de aposentadoria por invalidez, enquanto 80% dos meninos de rua têm pais alcoolistas. Segundo dados recentes (1991), há 12 milhões de brasileiros dependentes do álcool.


Fonte:
http://www.cenpre.furg.br
http://biologofernandosenna.blogspot.com/2008_10_21_archive.htm 






postado por: Bruna 6° ano E
número:7


Tradução não beba e dirija.
As bebidas alcólicas são um grande problema no trânsito. Elas deixam as pessoas desligadas por serem repressoras do sistema nervoso central. As pessoas batem os veículos ou tem qualquer outro tipo de acidente. As pessoas que beberam não só se prejudicam mas também, o outro que está no trânsito.

Fonte: www.haveanicebeer.com.br
Postado por: Luíza número 28
Texto feito por: Luíza número 28

Alcoolismo


 

Reconhecer que precisa de ajuda para um problema com álcool talvez não seja fácil. Porém, tenha em mente que, o quanto antes vier a ajuda, melhores serão as chances de uma recuperação bem sucedida.
Qualquer relutância que você sinta em discutir sobre a sua bebida com seu profissional de saúde pode reforçar muitos preconceitos sobre o alcoolismo e os dependentes de álcool. Em nossa sociedade prevalece o mito de que um problema com álcool é sinal de fraqueza moral. Como resultado disto, você pode até achar que procurar ajuda é admitir algum tipo de defeito, que você deveria se envergonhar. Contudo, o alcoolismo não é uma doença que indique maior fraqueza que o diabetes ou a asma. E ainda, identificar um possível problema com álcool tem uma compensação enorme, uma chance de viver com mais saúde.
Quando você for a seu médico, ele vai lhe fará uma série de perguntas sobre o seu uso de álcool para determinar se você está ou não tendo problemas por causa do álcool. Tente ser o mais completo e honesto possível. Você também pode passar por exames físicos. Se o médico concluir que você é dependente de álcool, ele deve recomendar que você se dirija a um especialista para diagnosticar e tratar o alcoolismo. Você deverá tomar decisões e entender tudo sobre a necessidade do tratamento e as formas de tratar a dependência.

Tratamento

A natureza do tratamento depende da gravidade do alcoolismo do indivíduo e dos recursos disponíveis na comunidade. O tratamento pode incluir a desintoxicação (o processo de retirar o álcool do sistema de uma pessoa com segurança); tomar medicamentos receitados pelo médico para ajudar a evitar o retorno à bebida uma vez que já parou; e aconselhamento individual e/ou em grupo. Há tipos de aconselhamento promissores que ensinam a recuperar dependentes de álcool e a identificar situações e sentimentos que levam à necessidade de beber e de descobrir novas maneiras de lidar com a ausência do álcool. Quaisquer destes tratamentos podem ocorrer tanto em um hospital, como em tratamento residencial ou ambulatorial (o paciente fica em sua casa e vai às consultas, até todos os dias).
Como o envolvimento com a família é importante para a recuperação, muitos programas oferecem aconselhamento conjugal e terapia familiar como parte do processo de tratamento. Alguns programas podem oferecer para o dependente recursos vitais da comunidade como a assistência legal, treinamento de trabalho, creche e aulas para pais.

Alcoólicos Anônimos

Quase todos os programas de tratamento do alcoolismo também incluem encontros de Alcóolicos Anônimos (AA), cuja descrição é "uma comunidade mundial de homens e mulheres que se ajudam a ficarem sóbrios". Enquanto o AA é geralmente reconhecido como um programa eficiente de auto-ajuda para recuperar dependentes de álcool, nem todas as pessoas respondem positivamente ao estilo e mensagens do AA, e outras abordagens podem estar disponíveis. Até mesmo, os que vêm conseguindo ajuda pelo AA geralmente descobrem que a recuperação funciona melhor com outros tratamentos juntos, inclusive aconselhamento e tratamento médico.

Alcoolismo tem cura?

Embora o alcoolismo seja uma doença tratável, ainda não há cura. Isto significa que mesmo que um dependente de álcool esteja sóbrio por muito tempo e tenha sua saúde de volta, ele ainda está suscetível a recaídas e deve continuar a evitar todas as bebidas alcóolicas. "Reduzir" não adianta; parar é necessário para uma recuperação bem sucedida.
Contudo, até indivíduos determinados a ficarem sóbrios podem ter recaídas, antes de chegar à sobriedade de longo prazo. Recaídas são muito comuns e não significam que uma pessoa fracassou ou não pode eventualmente se recuperar do alcoolismo. Tenha em mente também que todo dia que um dependente do álcool fica sóbrio antes de uma recaída é extremamente valioso, tanto para o indivíduo quanto para sua família. Se ocorre uma recaída, é muito importante tentar parar de beber de novo e obter o apoio necessário para não beber mais. A recaída não destrói as conquistas que ocorreram durante a abstinência, na maioria das vezes.

Ajuda ao abuso do álcool

Se o seu médico determinar que você não é dependente de álcool, mas está envolvido em um padrão de abuso de álcool, ele pode ajudá-lo:
  • Examine os benefícios de parar de beber e o risco de continuar bebendo
  • Estabeleça uma meta de bebida para você mesmo. Algumas pessoas se abstêm do álcool, enquanto outras preferem limitar as quantidades bebidas
  • Examine as situações que desencadeiam seus padrões não saudáveis de bebida, e desenvolva novas formas de lidar com situações de modo a manter suas metas em relação à bebida.
Algumas pessoas que pararam de beber depois de terem tido problemas relacionados ao álcool frequentam os AA para obter informação e apoio, mesmo não sendo dependentes.

Postado por: Giovanna nº11
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/alcoolismo
 

Abstinência


 
Postado por: Giovanna nº11

Fotos Museu de Drogas

 
  
 
Foto tirada por: Heloísa nº16

Foto tirada por: Giovanna nº11
Caso a pessoa beba muito ela pode apresentar alguns sintomas como: hipnose, analgesia ou amnésia. 
Texto feito por: Giovanna número 11 e Luíza número 28



Foto tirada por: Giovanna nº11

 Foto tirada por: Luíza nº28
O filho quando adulto, ou até mesmo criança, pode apresentar algumas ações como o pai e neste caso a forma de beber.
Texto feito por: Luíza número 28

Foto tirada por: Júlia nº23
A cerveja é muito bebida pelos brasileiros. Nesta foto vemos algumas marcas de cervejas.
Texto feito por: Júlia número 23

Foto tirada por: Bruna nº7

Foto tirada por: Luíza nº28
Principais consequências do uso de álcool:
Doenças no fígado (cirrose);
Gastrite e pancreatite;
Hipertenção e problemas no coração;
Dormência nas extremidades.
Texto feito por: Luíza número 28
 
Foto tirada por: Isabela nº20
Este é um fígado de uma pessoa alcólatra.
Texto feito por: Isabela número 20

Foto tirada por: Rafaela nº 36

Foto tirada por: Rafaela nº36

Foto tirada por: Bruna nº7

Foto tirada por: Isabela nº20

Foto tirada por: Giovanna nº11
 
Postado por: Giovanna nº11
 


Álcool: 5 curiosidades

O álcool é provavelmente a droga lícita mais consumida no mundo, em todos os países e continentes. Para brindar esse fato, o site Gizmodo reuniu cinco fatos científicos e surpreendentes sobre tais bebidas e é bem provável que você ainda não tenha ouvido falar em nenhum deles.
Então, às curiosidades:

Pressão de um champanhe é maior do que a do pneu de um carro

Aquele momento em que todo mundo se alegra e alguém assume o importante posto de “estourador de champanhe”. O tradicional ritual de deslacrar a garrafa é sempre acompanhado de um certo cuidado, afinal, a rolha sai dali em alta velocidade e pode machucar algum desavisado.
Mas você sabia que a pressão que manda a rolha para longe é três vezes maior do que a pressão de um pneu de carro? Medidas em libras por polegada (PSI), a pressão da garrafa chega a 90 PSI, enquanto que o pneu de um veículo médio tem apenas 30 PSI. É por esse motivo que as rolhas vêm protegidas por um muselet (aquele arame que vem na ponta da garrafa).

Perigo de combustão

O álcool de cozinha sempre traz avisos e mais avisos sobre a possibilidade de combustão, então, nada de chegar com isso perto do fogo. Já o álcool encontrado em bebidas como cachaça, vodca ou uísque não sofrem combustão tão eficaz — e é bem provável que você já sabia disso. Contudo, o fato é que qualquer bebida do gênero pode pegar fogo, pois não é o líquido, de fato, que incendeia, mas sim o seu vapor.
Se você tentar incendiar um pouco de vodca com um fósforo, nada vai acontecer, mas se utilizar um isqueiro ou uma chama maior, isso vai esquentar a bebida, aumentar a produção de vapor e fazer com que ele pegue fogo. Isso vale inclusive para bebidas com baixo teor alcóolico.

Poção de cura

Você também já deve ter ouvido que é saudável tomar um pequeno cálice de vinho diariamente ou que a cerveja pode trazer alguns benefícios para sua saúde, desde que consumida de forma moderada, é claro.  Mas o que você não sabia é que o álcool é considerado medicinal em alguns locais da Europa e da América do Norte.
Conforme diz o “Livro de bolso de drogas úteis”, do Conselho Estadual de Licenciamento e Examinação Médica dos Estados Unidos, “pequenas doses [de álcool] produzem euforia, estimulam a respiração, dilatam moderadamente os vasos cutâneos e esplâncnicos e modificam a circulação”. A conclusão é a seguinte: “o álcool é empregado como um estimulante difusível, diurético, sudorífico e hipnótico”.
Mas o mesmo livro deixa bem claro uma recomendação importante: na maioria dos casos, o álcool é “capaz de causar mais danos do que benefícios”.

Corpo quente, mas gelado

É comum ouvir dizer que uma dose de algum destilado ajuda a proteger do frio. Quando você bebe cachaça, tequila ou conhaque, por exemplo, você se sente aquecido, mas saiba que isso não passa de uma ilusão corporal.
O negócio funciona mais ou menos assim: quando você sente frio, o sangue circula menos na superfície do corpo e mais na parte interna, assegurando o bom funcionamento dos órgãos vitais. Quando você bebe, o álcool faz com que os vasos sanguíneos superficiais se dilatem, fazendo com o sangue retorne até ali.
Porém, quando o líquido vermelho que garante a sua vida retorna aos órgãos centrais, ele está mais gelado e diminui a sua temperatura média. A consequência disso pode ser uma hipotermia com consequências fatais.

Bebidas espaciais

Esta talvez seja a mais bizarra de todas as curiosidades. Sabe-se que existem nuvens de álcool flutuando pelo espaço, algumas delas cobrindo distâncias de cerca de 460 bilhões de quilômetros. A maioria, entretanto, é composta por metanol, um álcool combustível e altamente tóxico.
Contudo, estima-se que exista bastante etanol espalhado pelo espaço sideral, algo como quatro septilhões de doses. O valor é inimaginável, mas é certo que se um dia você conseguir alcançar o espaço, não vai precisar fazer vaquinha com os amigos para comprar mais bebidas no final do churrasco.
Ninguém descobriu ao certo o porquê de tanta cachaça flutuante passeando pelo espaço, mas sabe-se que o álcool tem papel fundamental no nascimento de uma estrela — e não estamos falando de celebridades “impulsionadas” pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Fonte: http://www.megacurioso.com.br/bebidas-alcoolicas/28613-5-curiosidades-cientificas-sobre-bebidas-alcoolicas.htm
Postado por Rafaela nº36

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

*Algumas Estatísticas Sobre o Álcool*

*O alcoolismo acomete de 10% a 12% da população mundial e 11,2% dos brasileiros que vivem nas 107 maiores cidades do país.
*O álcool é responsável por cerca de 60%dos acidentes de transito.

Postado por: Bruna Villela 6E
Número: 7
                           

*Acolismo*

Postada por: Bruna Villela 6E
Número: 7

Álcool

 
Postado por: Bruna nº7
Foto tirada por: Bruna nº7
 

Álcool

1. Histórico do álcool e Tipos de Bebidas
Embora seja uma droga, frequentemente o álcool não é considerado como tal, principalmente pela sua grande aceitação social e mesmo religiosa. Pode-se observar nas obras gregas, mitos sobre a criação do vinho. Com destaque para as figuras de Dioniso, Icário e o Rei Anfictião protagonizando a visão grega sobre o uso do vinho (álcool). Nos dias de hoje, é prática em muitas famílias a "iniciação" das crianças no consumo do álcool. A permissividade ao álcool leva à falsa crença de inocência do uso do álcool, mas o consumo excessivo tem se tornado um dos principais problemas das sociedades modernas.
O álcool contido nas bebidas é cientificamente conhecido como etanol, e é produzido através de fermentação ou destilação de vegetais como a cana-de-açúcar, frutas e grãos. O etanol é um líquido incolor. As cores das bebidas alcóolicas são obtidas de outros componentes como o malte ou através da adição de diluentes, corantes e outros produtos.
No Brasil, há uma grande diversidade de bebidas alcóolicas, cada tipo com quantidade diferente de álcool em sua composição. Alguns exemplos:

Bebida
Porcentagem de Álcool
Cerveja
5%
Cerveja "light"
3,5%
Vinho
12%
Vinhos fortificados
20%
Uísque, Vodka, Pinga
40%

2. O que o álcool faz no organismo?
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago.
Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Num adulto, a taxa de metabolismo do álcool é de aproximadamente 8,5g de álcool por hora, mas essa taxa varia consideravelmente entre indivíduo.
Os efeitos do álcool dependem de fatores como: a quantidade de álcool ingerido em determinado período, uso anterior de álcool e a concentração de álcool no sangue. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. Os sintomas que se observam são:
  • Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;
  • Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;
  • Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;
  • Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;
  • Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.
Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode ocorrer a "ressaca", que caracteriza-se por: dor de cabeça, náusea, tremores e vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.
 A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes, barbituratos, antihistamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.
 O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.
3. Tolerância e Dependência ao álcool
O uso regular do álcool torna a pessoa tolerante a muitos dos seus efeitos, sendo necessário maior consumo para o indivíduo apresentar os mesmos efeitos iniciais.
A dependência física ocorre em consumidores de grandes doses de álcool. Como já estão adaptados à presença do álcool, esses indivíduos podem sofrer sintomas de abstinência quando param de beber. Os sintomas de abstinência são: nervosismo ou irritação, sonolência,  sudorese, diminuição do apetite, tremores, convulsões e alucinações.
Pode-se desenvolver a dependência psicológica com um uso regular do álcool, mesmo que em pequenas quantidades. Nesse tipo de dependência há um desejo persistente de consumir álcool e sua falta pode desencadear quadros ansiosos ou mesmo de pânico.
4. Álcool e Gravidez
O consumo de álcool durante a gravidez expõe a criança aos efeitos do álcool. O mais grave desses efeitos é a Síndrome Fetal pelo Álcool, cujas características incluem: retardo mental, deficiência de crescimento, deformidade facial e de cabeça, anormalidades labiais e defeitos cardíacos.
 
Publicado por: Luíza número 28.


O álcool causa uma doença chamada de alcoolismo. Nessa doença a pessoa não consegue largar a bebida alcoolica.

Fonte: www.blogdoparreira.blogspot.com

Publicado por: Luíza número 28, Giovanna número 11 e Júlia número 23.
Texto feito por: Luíza número 28.

O Álcool




Cirrose Hepática

Cirrose-hepática
A cirrose hepática é o resultado final de anos de agressões ao fígado, sendo caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por nódulos e tecido fibroso. No fundo, nada mais é do que a cicatrização do fígado; onde deveria haver tecido funcionante, há apenas fibrose (cicatriz). Conheça as causas e os sintomas da cirrose hepática.
Como era de se esperar, quanto mais extensa for a cirrose, menor é o número de células saudáveis e maior é o grau de insuficiência hepática. Em última análise, a cirrose é um estado de falência do fígado, um órgão nobre sem o qual não conseguimos sobreviver.
Várias doenças podem levar a cirrose. Entre as mais comuns podemos citar:
a) Cirrose alcoólica
É uma causa prevenível de cirrose. O consumo diário e prolongado de álcool pode levar ao desenvolvimento de lesões hepáticas. Por mais que algumas pessoas achem pouco, 720 ml de cerveja ou 300 ml de vinho consumidos diariamente já são considerados fatores de risco para doenças do fígado, principalmente em mulheres.
Fígado com cirroseO consumo regular de álcool leva a esteatose hepática (fígado gorduroso), que pode evoluir para hepatite alcoólica, e por fim, para cirrose e falência hepática.
Para saber mais sobre os perigos do álcool,
b) Hepatites virais
As hepatites virais crônicas, principalmente B e C, são causas comuns de lesão do fígado, podendo levar a cirrose após anos de doença ativa. Muitas vezes o paciente sequer desconfia ser portador de um dos vírus, só descobrindo muitos anos depois quando os sintomas da cirrose começam a se manifestar.
c) Hepatite auto-imune
É uma doença auto-imune, onde os nosso organismo começa inapropriadamente a produzir anticorpos contra o próprio fígado, como se este fosse um ser invasor, um corpo estranho que não nos pertence.
d) Esteatose hepática não alcoólica
Não só o consumo regular de álcool, mas outros fatores também podem levar à um fígado gorduroso. A esteatose hepática pode evoluir para hepatite e posteriormente cirrose. As principais causas são obesidade, diabetes, uso crônico de corticóides.
e) Cirrose biliar primária
Também um doença de origem autoimune onde há destruição das vias biliares e consequentemente do fígado.
f) Outras doenças
  • Hemocromatose
  • Doença de Wilson
  • Deficiência de alfa 1 antitripsina
  • Fibrose cística
  • Colangite esclerosante primária
  • Hepatite por drogas
Sintomas da Cirrose
Para um melhor entendimento, podemos dividir os sintomas da cirrose entre aqueles causados pela insuficiência hepática e aqueles causados pelahipertensão portal.
O que é a hipertensão portal?
Todo o sangue vindo das veias do sistema digestivo (estômago, intestinos, pâncreas…) e do baço, drenam em direção a uma única grande veia que desemboca no fígado. Essa é chamada de sistema porta ou veia porta.
Figado e veia porta
A existência do sistema porta garante que todas as substâncias absorvidas pelo trato gastrointestinal passem primeiro pelo fígado antes de caírem na circulação sistêmica, isto significa que tudo que é digerido é metabolizado pelo fígado antes de seguir para o resto do corpo.
O paciente cirrótico possuiu um fígado cheio de fibrose (cicatriz), o que em fases avançadas obstrui a chegada de sangue ao fígado. Quanto mais extensa for a cirrose, maior é a obstrução ao sangue que chega pela veia porta. Quando o sangue vindo dos órgãos abdominais encontra uma obstrução ao seu fluxo, a pressão na veia porta aumenta. Começa então um processo chamado de hipertensão portal.
O sangue quando encontra uma obstrução não fica parado esperando a mesma acabar. Ele precisa voltar para o coração de alguma maneira, e se à frente há uma obstrução, o único caminho é voltar por outras veias. A veia porta é bem calibrosa e suporta grandes fluxos de sangue. O mesmo não acontece com as veias do resto do sistema digestivo. Quando o sangue que deveria ser drenado pela veia porta, começa a retornar em grande quantidade por veias colaterais, surgem as varizes, que são dilatações anormais das veias.
Cirrose
Ascite e circulação colateral
Reparem na foto ao lado (clique para ampliar). Vejam a circulação colateral que foi desenvolvida. As veia abdominais que são finas e recebem normalmente um fluxo baixo de sangue, agora são obrigadas a drenar todo o sangue que deveria chegar ao fígado pela veia porta, que é bem calibrosa.
Essas veias dilatadas ocorrem também nos órgãos, principalmente no estômago, intestino e esôfago. Pode-se agora entender porque um dos sinais da cirrose é a presença de varizes de esôfago, estômago e intestino.
Pronto. Entendido a parte de cima, já podemos explicar os sintomas da cirrose causados pela hipertensão porta.
Sintomas da cirrose causados pela hipertensão portal
a) Anemia, plaquetopenia (plaquetas baixas) e leucopenia (leucócitos baixos)
O baço tem como uma de suas funções eliminar as células do sangue que já estão velhas. Cada vez que o sangue passa pelo baço, milhares de células são removidas para que haja espaço para a chegada de novas hemácias, plaquetas e leucócitos recém-produzidos. Na hipertensão portal, o sangue que deveria sair do baço para o fígado, fica congestionado e permanece mais tempo dentro do mesmo.
Como o sangue fica represado dentro do baço, este acaba por eliminar mais células do que seria necessário. Este fenômeno é chamado de hiperesplenismo (espleno = baço), que significa a sua função exagerada.
Anemia e plaquetopenia são muito comuns na cirrose.
b) Esplenomegalia (aumento do baço)
O aumento da pressão de sangue dentro do baço leva-o a aumentar de tamanho, ficando facilmente palpável ao exame físico. Chamamos este aumento de esplenomegalia. Muitas vezes a suspeita de cirrose surge quando ao exame físico detectamos um baço aumentado de tamanho.
C) Hemorragia digestiva
A presença de varizes no estômago e, principalmente, no esôfago é um fator de risco para hemorragias. Esses vasos não estão preparados par receber tamanho fluxo e pressão sanguínea, podendo romper-se espontaneamente.
As hemorragias digestivas das varizes de esôfago costumam ser dramáticas, com perdas maciças de sangue através de vômitos. O paciente vomita sangue vivo em grandes quantidades.
d) Ascite
Repare na foto ao lado o tamanho do abdômen do paciente. Isto é a ascite, o acumulo de água dentro da cavidade abdominal. É causado pela hipertensão porta e pela falta de albumina no sangue (explico à frente) constituindo-se em um dos sinais mais comuns da cirrose. Pode haver acúmulos de mais de 10 litros de líquido ascítico dentro da cavidade peritonial.
Uma das complicações da ascite é a peritonite, causada quando este líquido dentro da barriga infecciona. Também é um caso grave que se não for identificado e tratado a tempo pode evoluir com sepse.
Além do abdômen, pode haver acúmulo de líquidos nas pernas e no pulmão. 
Os sinais e sintomas causados pela hipertensão porta costumam ser os responsáveis pelas emergências médicas nos pacientes cirróticos, principalmente a hemorragia digestiva e a peritonite.
Além da hipertensão porta, o doente com cirrose também apresenta sintomas pela falência de funcionamento do fígado em si.
Sintomas da cirrose causados pela insuficiência hepática
a) Encefalopatia hepática
O fígado é o órgão responsável pela metabolização de inúmeras substâncias tóxicas. Quando este para de funcionar, o acúmulo de toxinas leva a alterações no sistema nervoso, que variam desde pequenas alterações mentais, até sonolência, desorientação, coma e morte.
b) Icterícia
O fígado insuficiente não consegue eliminar os sais biliares, que passam, então, a se acumular na corrente sanguínea. O tom amarelado da pele e dos olhos dos pacientes com doença do fígado ocorre pela deposição da bilirrubina nos mesmos.Icterícia
O excesso de bilirrubina no sangue é filtrado pelos rins, deixando a urina escura, em tom de mate ou Coca-Cola.
A cor escura das fezes se dá pela presença de bilirrubina. Como não drenagem da mesma para os intestinos, as fazes começam a sair brancas. Portanto, urina escura e fezes claras são sinais de doença hepática.
c) Falta de proteínas (hipoalbuminemia)
O fígado é responsável pela produção de várias proteínas, entre elas a albumina. A falta de albumina causa edemas e ascite, além da desnutrição destes pacientes.
Outra proteína produzida no fígado é a vitamina K, relacionada a coagulação do sangue. Doentes com cirrose avançada apresentam distúrbios da coagulação que podem ser quantificadas por exames de sangue como TAP e INR.
É bom lembra que as plaquetas, que também participam da cascata de coagulação, podem estar diminuídas pelo hiperesplenismo.
Imaginem então a gravidade do quadro de um doente com problemas de coagulação, com plaquetas baixas e com suas varizes de esôfago sempre na iminência de se romperem. O paciente cirrótico quando sangra, o faz para valer, porque junta grandes quantidades de sangue associado a uma incapacidade de coagulá-lo para estancar a hemorragia.
d) Ginecomastia 
O mau funcionamento do fígado também altera o balanço dos hormônios sexuais. O aumento do estrogênio leva ao aparecimento de mamas e perda de pêlos corporais nos pacientes masculinos.
e) Outros sintomas
Ainda existem vários outros sinais e sintomas relacionados a cirrose, entre eles:
- Câimbras 
Baqueteamento digital- Síndrome hepato-renal. É uma insuficiência renal aguda que ocorre na cirrose avançada e geralmente indica um caso terminal. O paciente que desenvolve síndrome hepato-renal tem uma sobrevida muito curta e o único tratamento é o transplante hepático.
- Eritema palmar: palmas das mãos avermelhadas.
- Baqueteamento digital: unhas mais anguladas, dando o aspecto de baquetas aos dedos.
Alguns pacientes com cirrose podem apresentar um quadro de nefropatia por IgA, um doença renal causada pelo acúmulo de anticorpos nos rins.
A cirrose em fases iniciais pode ser assintomática. Nas fases finais, a maioria dos sinais e sintomas descritos acima estão presentes.
A gravidade da cirrose é normalmente descrita pela escala de Child-Pugh, baseada em parâmetros clínicos e laboratoriais.
De acordo com esses resultados, os pacientes são classificados em 3 classes: A,B e C, sendo esta última a mais grave com mortalidade em 2 anos acima de 60%.
Existe também a classificação MELD, baseada na gravidade das análises de sangue.
Tanto o Child quanto o MELD são modos de se padronizar a gravidade da cirrose, servindo também como base para a lista de transplante hepático, que é até o momento o único tratamento efetivo para a cirrose.
Postado por: Luíza nº28 Adaptado por: Giovanna nº11 e Júlia nº23